João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, falou, durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (15), para a apresentação do boletim diário da covid-19 no Brasil, sobre uma possível dissolução da atual formação da pasta e se colocou à disposição para fazer a transição da gestão atual para uma eventual nova gestão.
A permanência do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, no cargo continua sendo dúvida, principalmente após o pedido de demissão do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, nesta quarta-feira (15), que foi negado por Mandetta.
Gabbardo afirmou que sai com o ministro, mas se coloca à disposição para realizar a transição. "Ano que vem eu completo 40 anos de Ministério da Saúde. Eu não vou jogar no lixo esse meu patrimônio. Eu, com certeza, se o presidente indicar uma nova equipe para o Ministério da Saúde, não vou abandonar o barco. Vou ficar no Ministério da Saúde durante todo o tempo que for necessário para fazer a transição, com toda a tranquilidade, porque eu tenho consciência de que a população espera uma continuidade desse trabalho. Não podemos por qualquer razão interromper isso, nem que seja por duas semanas, três semanas, isso pode ser muito significativo, o resultado dessa descontinuidade", declarou.
O nome do secretário-executivo chegou, inclusive, a ser ventilado como possível substituto de Mandetta. "Recebi o convite para ocupar essa função (atual que ocupo), aceitei. Eu tenho um compromisso com o ministro Mandetta. Ele me convidou. O dia que ele sair, saio junto com ele", disse.