Avaliação negativa do governo Bolsonaro atinge novo recorde, diz XP/Ipespe

A última pesquisa feita foi divulgada em 30 de abril
JC
Publicado em 20/05/2020 às 18:03
O chefe do Executivo defendeu que as torcidas se unam pela "democracia e liberdade do País" Foto: EVARISTO SA/AFP


A avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro oscilou um ponto para cima e atingiu 50%, mais novo recorde registrado, de acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a XP Investimentos, divulgados nesta quarta-feira (20). A pesquisa ouviu mil pessoas e tem uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais.

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O levantamento mostra que os que consideram a gestão do presidente Bolsonaro ruim ou péssima passaram de 49%, último levantamento divulgado em 30 de abril, para 50%. Ao mesmo tempo, quem considera o governo ótimo ou bom também aumentou, foi de 25% para 27%. Já quem considera a gestão regular, oscilou um ponto para baixo, agora, com 23%. Desta vez, 2% dos entrevistados não responderam às perguntas, contra 1% na pesquisa anterior.

A gestão do presidente da República no enfrentamento à pandemia do coronavírus também foi avaliada e mostrou aumento dos que avaliam como ruim ou péssima: o resultado subiu de 54% para 58%. A avaliação de ótima ou boa também oscilou de 23% para 21%.

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O levantamento de quem considera a atuação do chefe de Estado como regular, foi de 19% para 22% nesta avaliação.

Bolsonaro no Congresso

Já a atuação de Bolsonaro no Congresso Nacional é vista como ruim ou péssima por 39% dos entrevistados, 40% a consideram regular e 15% avaliam como ótima ou boa.

No que se refere a saída do ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, 54% dos entrevistados avaliam como impacto negativo, enquanto 31% dizem não ter impacto para o País e 6% consideram o impacto positivo.

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No total, 57% dos entrevistados concordam com o isolamento social e dizem que deve durar até que o risco de contaminação do coronavírus seja pequeno. Já 14% consideram que deve durar apenas até o final de maio; 11% final de junho; e outros 11% até final de julho.

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