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Os nomes alvos da investigação da Polícia Federal, feita nesta quarta-feira (27), que apura produção de notícias falsas e ameaças à Corte, criticaram as investigações.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL) se pronunciou em suas redes sociais e criticou o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que abriu investigações sobre fake news, que considerou "ilegal e inconstitucional".
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O ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson criticou STF e o comparou com um tribunal nazista.
O deputado estadual Douglas Garcia publicou um vídeo reclamando de inquérito do STF. O parlamentar chamou o inquérito de "perseguição".
A ativista política Sara Winter chamou o ministro do STF, Alexandre de Moraes de "covarde".
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A Polícia Federal cumpre 29 mandados de busca e apreensão em vários estados. O mandados de busca e apreensão não se aplica a todos os nomes investigados. Nomes como o da deputada Carla Zambelli e Bia Kicis foram apenas intimados para depor.
Os alvos dos mandados são:
Luciano Hang, empresário (SC)
Roberto Jefferson, ex-deputado federal (RJ)
Allan dos Santos, blogueiro (DF)
Sara Winter, blogueira (DF)
Winston Lima, blogueiro (DF)
Edgard Corona, empresário (SP)
Edson Pires Salomão (SP)
Enzo Leonardo Suzi (SP)
Marcos Bellizia (SP)
Otavio Fakhoury (SP)
Rafael Moreno (SP)
Rodrigo Barbosa Ribeiro (SP)
Paulo Gonçalves Bezerra (RJ)
Reynaldo Bianchi Júnior (RJ)
Bernardo Kuster (PR)
Eduardo Fabris Portella (PR)
Marcelo Stachin (MT)
Deputados que serão ouvidos
O ministro Moraes determinou ainda que deputados deverão ser ouvidos no inquérito em até 10 dias. Eles não foram alvos de mandados nesta quarta. São eles:
Deputados federais
Bia Kicis (PSL-DF)
Carla Zambelli (PSL-SP)
Daniel Lúcio
Filipe Barros (PSL-PR)
Junio Amaral (PSL-MG)
Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP)
Deputados estaduais
Douglas Garcia
Gildevânio Ilso