O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou, durante uma entrevista ao canal de notícias CNN Brasil, nesta sexta-feira (17), que a vacina contra o novo coronavírus produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan pode ser aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda em novembro. A condição para que isso aconteça é a terceira fase de testes com a imunização ocorrer como o esperado.
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"Vacina qualificada e bem avançada"
"Estamos desenvolvendo a terceira fase de testes da vacina da Sinovac com o Instituto Butantan com 9 mil voluntários - todos médicos e paramédicos - de seis Estados. O medicamento foi elogiado nesta sexta-feira pela OMS como uma vacina qualificada e bem avançada para a imunização da população. Se os resultados forem bons e sem efeitos colaterais, a vacina poderá ser aprovada no início de novembro para ser fabricada em larga escala no Brasil", comentou Doria.
O governador mencionou também que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) está na terceira fase do desenvolvimento de uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca. Segundo Doria, isso faz com que o Brasil seja o único no Hemisfério Sul a estar na terceira fase de desenvolvimento de duas imunizações contra a covid-19, que já matou mais de 500 mil pessoas ao redor do mundo.
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Elogios a Pazuello
Quando foi indagado sobre a condução do Ministério da Saúde, com base nos comentários de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre o envolvimento do Exército na pasta, o governador de São Paulo teceu elogios ao atual responsável pelo Ministério, o general Eduardo Pazuello.
"Tenho que ser justo. Pazuello tem sido bastante correto com a maioria dos governos estaduais. Ele tem atendido as demandas e solicitações dos Estados, além de praticar encontros virtuais com a maioria dos secretários estaduais de saúde. Em São Paulo, foi extremamente correto conosco", completou.
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Sobre Bolsonaro...
João Doria, que cancelou o réveillon na Avenida Paulista, principal festa de ano novo da capital de São Paulo, falou também sobre a mudança de tom no governo, e associou isso ao período de quarentena do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que contraiu o novo coronavírus. O governador de São Paulo desejou pronta recuperação ao chefe do Executivo, mas espera que o período permita que Bolsonaro "faça uma reflexão" sobre o momento e entenda que o "País precisa de paz".
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