Celebrando aniversário do pai, João Campos diz que Eduardo Campos 'pacificaria a política'

Filho do ex-governador de Pernambuco, João Campos relembra trajetória do pai
Gabriela Carvalho
Publicado em 10/08/2020 às 12:09
Eduardo Campos foi governador de Pernambuco e completaria 55 anos nesta segunda-feira (10) Foto: Foto: ABr


O deputado federal João Campos (PSB), em celebração ao aniversário de Eduardo Campos, que estaria completando 55 anos nesta segunda-feira (10), lançou um artigo na Folha de São Paulo relembrando o pai e sua carreira política em Pernambuco. Com o título "Brasil seria outro se Eduardo Campos ainda estivesse aqui", João falou sobre como seria a política brasileira e o que Eduardo teria feito se ainda fosse vivo. O ex-governador morreu em um acidente de avião em 2014, ano que concorria à presidência da República.

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João começa dizendo que nunca teve dúvida de que o ex-governador teria ganhado a eleição presidencial de 2014. Para João, com o pai eleito presidente, a política teria sido pacificada em torno de um "projeto de desenvolvimento e inclusão, respeitando as diferenças existentes em nossa nação".

"Ele tinha o olhar atento e sensível para perceber a oportunidade do bônus demográfico brasileiro —isto é, via o Brasil com uma população jovem e capaz de construir melhorias", disse João.

"Sem dúvida, o Brasil perdeu uma das figuras públicas mais proeminentes da política " - disse João Campos

O parlamentar falou sobre as conquistas do pai, relembrando o crescimento de Pernambuco no ranking do Ideb do Ensino Médio. "Lembro-me de nossa emoção quando esse resultado foi anunciado. Como poucos, Eduardo tirou a educação do discurso e fez virar realidade".

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João também relembrou os programas encabeçados pelo pai quando era governador. "A realidade local foi mudada com programas como o Pacto pela Vida (reduziu a taxa de homicídios de forma histórica) e o Mãe Coruja (combateu a mortalidade infantil e foi premiado pela ONU como referência internacional)", contou. 

O deputado finalizou o texto lamentando a morte do pai, afirmando que faltava muita coisa para que ele completasse "o clico inteiro de um dia, para anoitecer e dormir em paz".

Como reflexão, João Campos pregou que cabia aos que acreditavam em Eduardo homenageá-lo fazendo o que ele teria feito como político. "Seremos ponte, e não muro. Vamos construir um país melhor unindo brasileiras e brasileiros em uma cantilena única: combater a desigualdade social, criando uma nação mais justa, fraterna e democrática", concluiu.

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