Saída

Antonio Figueira deixa governo de Pernambuco depois de 10 anos

O médico vai assumir o cargo de diretor presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), da qual ele foi um dos idealizadores há 15 anos

Luisa Farias
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Luisa Farias
Publicado em 28/12/2020 às 18:12 | Atualizado em 28/12/2020 às 19:17
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Figueira deixou o governo estadual nesta segunda-feira (28) - FOTO: JC IMAGEM

O chefe da Assessoria Especial do governador Paulo Câmara (PSB), Antônio Carlos Figueira, deixou nesta segunda-feira (28) o governo de Pernambuco, onde foi secretário nas gestões de Paulo e de Eduardo Campos, totalizando 10 anos seguidos no Executivo Estadual. Ele já tinha integrado anteriormente os governos de Miguel Arraes. 

Médico, Figueira vai assumir o cargo de diretor presidente da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), da qual ele foi um dos idealizadores há 15 anos. 

Por meio das redes sociais, o governador Paulo Câmara agradeceu ao trabalho feito por Figueira no governo estadual, especialmente durante os seus seis anos de governo. "Quero expressar meu agradecimento a Antônio Carlos Figueira por mais de uma década de dedicação ao Estado de Pernambuco, sobretudo nos últimos 6 anos, quando contribuiu com minha gestão em vários cargos. Desejo ao amigo Figueira sucesso nos desafios da nova caminhada", disse o governador no Twitter.

Trajetória

Antonio Carlos Figueira tem 58 anos, é médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), especialista em Gestão de Hospitais pela Fundação Oswaldo Cruz e mestre em Saúde Materno-Infantil pela Universidade de Londres.

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Figueira atuou durante os últimos 10 anos em várias secretarias do governo de Pernambuco. Ele foi secretário de Saúde no segundo mandato do ex-governador Eduardo Campos, entre os anos de 2011 e 2014. 

No início do primeiro mandato de Paulo Câmara (PSB), em 2015, ele foi nomeado secretário-chefe da Casa Civil, uma das secretarias mais importantes do Executivo, responsável pelo relacionamento com os deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). 

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Ele permaneceu no cargo até setembro de 2017, quando o governador promoveu uma reorganização no seu secretariado. Nilton Mota, que estava na Secretaria de Agricultura, foi para o lugar de Figueira como chefe da Casa Civil. Já José Neto, então na Assessoria Especial, tornou-se secretário executivo da Casa Civil para dar lugar a Figueira, que permaneceu no cargo até então. 

Antes disso, Antonio Figueira também foi assessor especial no segundo governo de Miguel Arraes, entre os anos de 1987 e 1990. Já na terceira vez que Arraes foi governador, Figueira atuou como secretário-adjunto de saúde, entre 1996 e 1998. 

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