Vacina

CPI da Covid: Davati rebate reverendo e diz que jamais enviou proposta de US$ 11 por dose

Segundo a empresa, a única proposta apresentada pela Davati Medical Supply ao governo federal foi em e-mail enviado diretamente ao então secretário do Ministério da Saúde, Élcio Franco

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Estadão Conteúdo

Publicado em 03/08/2021 às 20:45 | Atualizado em 03/08/2021 às 21:01
Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid realiza oitiva de reverendo apontado como suposto intermediador entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas. - Leopoldo Silva/Agência Senado

A empresa Davati Medical Supply informou que, ao contrário do que informou o depoente desta tarde à CPI da Covid, reverendo Amilton de Paula, jamais enviou proposta ao governo brasileiro em que oferecia o fornecimento de vacina ao valor de US$ 11 por dose. A declaração vai no sentido contrário do que disse Amilton à CPI da Covid nesta terça-feira (3), quando afirmou que a proposta enviada ao Ministério da Saúde em que constava o valor de US$ 11 por vacina foi orientada pela própria empresa.

Em nota, a Davati afirma que inexiste documento firmado pela empresa com o valor citado por Amilton. Segundo o texto, a única proposta apresentada pela Davati Medical Supply ao governo federal foi em e-mail enviado diretamente ao então secretário do Ministério da Saúde, Élcio Franco, em que propunha o valor de US$ 10,00 por cada dose de vacina contra a covid-19, fabricadas pela Johnson & Johnson.

"O CEO da Davati Medical Supply (Herman Cardenas) nega veementemente a manifestação do reverendo Amilton de Paula Gomes nesta terça-feira perante a CPI. Além disso, reitera que a empresa jamais credenciou o Luiz Paulo Dominghetti e o reverendo Amilton de Paula Gomes como representantes de seus produtos", conclui o texto.

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