Eleições 2022

Em Brasília, Miguel Coelho defende integração do governo estadual com prefeitos e tratamento justo para municípios

O pré-candidato a governador participou de encontro promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe)

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 28/04/2022 às 15:08
JONAS SANTOS/DIVULGAÇÃO
SERTÃO Em nota, equipe de Coelho aponta que maior parte das unidades teria estrutura física sucateada - FOTO: JONAS SANTOS/DIVULGAÇÃO
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Em encontro com prefeitos e vice-prefeitos do Estado realizado em Brasília na última quarta-feira (27), o pré-candidato a governador Miguel Coelho (UB) defendeu que a integração entre o Executivo estadual e os prefeitos é fundamental para a implementação de políticas públicas que beneficiem a população e para o desenvolvimento de Pernambuco. A reunião ocorreu durante a 23ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em evento promovido pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).

Na ocasião, Miguel disse crer que a parceria com os municípios pode ser facilitada e estimulada através de uma redistribuição justa de tributos e com a integração das forças de segurança com as guardas municipais, possibilitando o enfrentamento à violência. O ex-prefeito de Petrolina afirmou, ainda, que acha fundamental que exista um diálogo maior sobre educação, com incentivo para que os prefeitos ampliem os investimentos na primeira infância.

"Chega de só respeitar prefeitos e as populações das cidades apenas na época da eleição. Precisamos de uma liderança que integre o governo e as prefeituras, promovendo a soma de esforços para a busca de soluções conjuntas para os desafios do nosso estado durante os quatro anos de mandato e não apenas na véspera de uma eleição, com falsas promessas", disparou Miguel.

O ex-gestor, que já foi secretário-geral da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), também disse que divergências políticas não podem contaminar a relação entre o governo estadual e os municípios.

"Muitos prefeitos sofreram com a falta de apoio e de recursos e só puderam contar com a articulação das suas lideranças em Brasília para garantir investimentos para os seus municípios. Essa política é perversa e pune principalmente a população", cravou o postulante a governador.

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