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Contas progressistas do Twitter perdem seguidores, conservadores ganham

Obama, a pessoa mais popular no Twitter, com mais de 131 milhões de seguidores, perdeu 300.000 na primeira noite

Cadastrado por

Ana Maria Miranda

Publicado em 27/04/2022 às 10:05 | Atualizado em 27/04/2022 às 10:06
Obama é a pessoa mais popular no Twitter, com mais de 131 milhões de seguidores - Foto: AFP

Da AFP

Figuras-chave do Partido Democrata, como o ex-presidente Barack Obama, e conhecidas personalidades progressistas americanas perderam milhares de seguidores desde que os planos de Elon Musk de adquirir o Twitter se tornaram públicos, enquanto políticos de direita recuperaram adeptos.

Musk, o homem mais rico do mundo, chegou a um acordo na segunda-feira (25) para comprar esta plataforma social com sede nos Estados Unidos por US$ 44 bilhões.

A notícia gerou entusiasmo entre os seguidores de Musk, que se considera um defensor da liberdade de expressão, e horrorizou aqueles que promovem a moderação da desinformação e dos discursos de ódio.

Os anúncios de saída da plataforma viraram tendência no Twitter e, em questão de horas, muitos cumpriram o prometido.

Obama, a pessoa mais popular nesta rede, com mais de 131 milhões de seguidores, perdeu 300.000 na primeira noite, segundo a rede NBC.

Em contraste, a polêmica legisladora republicana Marjorie Taylor Greene aumentou em quase 100.000 o número de seguidores de sua conta oficial no Twitter em 24 horas.

Uma aliada do ex-presidente Donald Trump que teve seu perfil pessoal fechado pela plataforma, Marjorie elogiou a aquisição. A representante de direita antecipa que, com a conclusão do acordo, "devo ter minha conta pessoal no Twitter restaurada".

Na terça-feira (26), a rede social disse à AFP que está monitorando a situação. Por enquanto, afirmaram as fontes consultadas pela AFP, as flutuações parecem ser orgânicas e, em grande parte, devido à criação de novas contas e à desativação de contas existentes.

Musk disse que quer aumentar a confiança no Twitter, plataforma que ele diz ver como uma praça pública digital para livre-expressão e debate.

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