Oposição

'Jogo eleitoral', diz Raquel Lyra sobre anúncio da concessão do Metrô do Recife à iniciativa privada

Segundo informações publicadas pela coluna Mobilidade, deste JC, as mudanças no metrô começariam a ser instauradas ainda neste mês de maio

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 05/05/2022 às 15:52
BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
ENCONTRO Ex-prefeita de Caruaru confirmou que Simone Tebet deve visitar Pernambuco em breve - FOTO: BRUNO CAMPOS/JC IMAGEM
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Após o Governo de Pernambuco anunciar que o Metrô do Recife será estadualizado e, logo depois, entregue à iniciativa privada, a pré-candidata a governadora de Pernambuco pelo PSDB, Raquel Lyra, encaminhou uma nota à imprensa afirmando que a novidade não passa de "jogo eleitoral". Segundo informações publicadas pela coluna Mobilidade, deste JC, as mudanças no metrô começariam a ser instauradas ainda neste mês de maio, conforme previsão dada ao Executivo estadual pelo Ministério da Economia.

Segundo o texto enviado pela tucana, se a gestão estadual deixou a situação do modal chegar ao ponto em que se encontra hoje, dificilmente cumprirá as promessas que está apresentando agora. "É mais uma mentira de um governo que não tem capacidade de realizar nada. O governo da paralisação. São oito anos sem entregar nada e agora vem com uma história falaciosa de que vão estadualizar o metrô. Isso é jogo eleitoral", disparou Raquel.

"Não havia uma palavra sequer, nenhuma decisão política para cobrar soluções ao Governo Federal. Agora anunciam que o Governo do Estado assumirá a responsabilidade da operação, para, em seguida, conceder à iniciativa privada. Vamos continuar acompanhando e cobrando", completou a pré-candidata.

A nota de Raquel Lyra diz, ainda, que para tentar alavancar a popularidade de Danilo Cabral (PSB) no pleito desse ano, o Governo do Estado vai "recorrer a um festival de anúncios de medidas que até hoje não foram tomadas".

"O governo fala em dois longos anos de conversas técnicas sobre o metrô. Isso mostra o quanto a gestão se burocratizou, é engessada, não tem o mesmo ritmo das necessidades da população. É preciso o teto da Restauração cair ou um sistema que transporta quase 400 mil pessoas por dia entrar em colapso para que o estado se pronuncie e anuncie soluções. Se a decisão demorou assim, imagine a execução", cravou Raquel.

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