Eleições 2022

Daniel Coelho elogia Doria por desistir da pré-candidatura a presidente: ''saiu fortalecido''

Entenda por que João Doria desistiu da pré-candidatura a presidente da República

Cadastrado por

Cássio Oliveira

Publicado em 23/05/2022 às 14:00 | Atualizado em 23/05/2022 às 14:00
O deputado Daniel Coelho se pronunciou sobre a desistência de Doria - DIVULGAÇÃO/CIDADANIA

Vice-presidente nacional do Cidadania, o deputado federal Daniel Coelho elogiou a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) de desistir de concorrer à Presidência da República.

Pressionado a desistir por alta rejeição do eleitorado em pesquisas recentes, Doria disse nesta segunda-feira (23) que sai da disputa "com o coração ferido, mas com a alma leve".

De acordo com Daniel Coelho, Doria saiu fortalecido com a decisão. "Governou bem São Paulo. Foi um líder no processo de vacinação. A política, um desafio. Mas, foi na decisão política, que saiu fortalecido, ao demonstrar grandeza e espírito coletivo. Parabéns pela serena decisão", afirmou o pernambucano.

O ex-governador João Doria venceu as prévias do PSDB em novembro passado, contra o também ex-governador Eduardo Leite (RS), mas não conseguiu unir o partido em torno de seu nome.

Primeiro, houve um movimento para ignorar o resultado das prévias e lançar Leite no lugar de Doria. O gaúcho chegou a ensaiar uma pré-campanha paralela.

No final, Leite abriu mão da disputa e apoiou Doria. Mesmo assim, o ex-governador de São Paulo continuou a enfrentar resistências dentro do próprio partido.

"Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou o nome da cúpula do PSDB. Aceito essa realidade com a cabeça erguida", disse o governador em pronunciamento.

Terceira via

O PSDB de Doria fez um acordo com o MDB e o Cidadania de Daniel Coelho para lançar uma candidatura única à Presidência, na tentativa de furar a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lideram as pesquisas de intenção de voto

Com a probabilidade de a alta rejeição de Doria acabar contaminando a candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo de São Paulo, o partido passou a pressionar para que ele abrisse mão de concorrer ao Palácio do Planalto em benefício da senadora Simone Tebet, do MDB.

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