A pré-candidata a governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (27), que o aumento da pobreza em Pernambuco é um sintoma de que o Estado deixou de ter liderança ao longo dos últimos anos, após os dois mandatos do governador Paulo Câmara (PSB). A ex-prefeita de Caruaru comentou levantamento feito Instituto de Mobilidade Social (IMDS) que mostrou que 44% dos pernambucanos terminaram o ano de 2021 na pobreza. Os dados foram publicados no último sábado (25) na Folha de S. Paulo.
"Após a morte de Eduardo e a eleição de Paulo Câmara, o PSB agarrou-se apenas a um projeto de poder, e não de Estado. São oito anos de um governo que não saiu do Palácio para transformar a realidade da população, que prefere investir em propaganda e nas acomodações políticas, tentando manter uma imagem que é falsa", pontuou Raquel, em nota.
Na visão da pré-candidata, Pernambuco precisa se renovar e recuperar o tempo perdido, com a adoção de políticas públicas que possam enfrentar as desigualdades que se instalaram no Estado. "Políticas de indução à geração de empregos com ampliação do investimento público, de conclusão de obras que estão inacabadas, de recuperação da nossa malha rodoviária, de segurança hídrica, da melhoria do nosso ambiente de negócios com o apoio ao micro e pequeno empreendedor, da aposta na economia digital e também de investimento pesado em qualificação e requalificação dos jovens e adultos que precisam estar prontos para ocupar os postos de trabalho", detalha.
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No texto, a tucana frisa que, caso eleita, pretende colocar em prática ações com foco tanto no curto quanto no longo prazo, uma vez que diz entender que, para a população, é urgente sair da situação em que se encontra.
"Meu compromisso de combate às desigualdades passa tanto pelo investimento no maior programa de apoio à educação infantil de Pernambuco, com a abertura de mais de 60 mil vagas de creches em parceria com os municípios, mas também com a implantação de restaurantes populares fixos e móveis em todas as regiões de Pernambuco, para atender a esse imenso contingente de pernambucanos que foram abandonados pelo atual Governo do Estado", explica Raquel Lyra.
Pobreza crescente
A pesquisa realizada pelo IMDS também mostrou que, no Brasil, aproximadamente 47,3 milhões de pessoas terminaram o ano passado na pobreza. O número equivale a 22,3% do total da população.
No Nordeste, diz o estudo, 5,5 milhões chegaram à pobreza no mesmo período.
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