Os candidatos ao Governo de Pernambuco, que têm trazido o ambiente nacional polarizado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), foram duramente criticados pelo candidato a governador Miguel Coelho (União Brasil).
Segundo o ex-prefeito de Petrolina, os adversários estão "reféns" dessa polarização e usam Lula e Bolsonaro como "muleta na campanha ao governo de Pernambuco", sem conseguir discutir os problemas reais do Estado.
“A eleição para presidente vai continuar na bolha da polarização entre o ex-presidente Lula e o presidente Bolsonaro, mas a gente não pode ter governador refém ou dependente deles. Tem adversário nosso que usa Lula ou Bolsonaro como muleta. Se tirar cai. Não conseguem debater Pernambuco e falar dos problemas do nosso estado. Pode ser Lula ou Bolsonaro, vamos transformar a vida das pessoas, porque serei o governador de todos os pernambucanos”, afirmou Coelho.
Na corrida eleitoral pelo comando do Palácio do Campo das Princesas, duas candidaturas representam oficialmente os presidenciais no Estado: o candidato a governador Danilo Cabral (PSB), que é apoiado pelo ex-presidente Lula; e o candidato a governador Anderson Ferreira (PL), que representa a ala bolsonarista em Pernambuco.
No entanto, as críticas feitas por Miguel Coelho foram disparadas ao parlamentar socialista e a gestão do PSB. Durante durante sabatina na Rádio Liberdade, de Caruaru, nesta segunda-feira (8), Miguel citou a rejeição do governador Paulo Câmara, que segundo pesquisas de opinião recentes, alcança quase 70% de reprovação.
O que estaria fazendo com que o candidato do PSB esconda o governador da campanha eleitoral, segundo as palavras do ex-prefeito. Ainda de acordo com o candidato do União Brasil, Pernambuco estaria sem comando.
“Nos últimos oito, doze anos, a gente vê o estado andando para trás, com renovação de promessa a cada quatro anos. Pernambuco está sem comando, está boiando. A gente precisa de um novo líder, com coragem, atitude e determinação para poder fazer o que precisa”, ressaltou.
UNIÃO BRASIL
Após desistência do presidente nacional do União Brasil e deputado federal, Luciano Bivar, em entrar na corrida presidencial nestas eleições de 2022, o partido oficializou a senadora Soraya Thronicke (MS) como candidata do partido à presidência da República, na última sexta-feira (5).
Soraya defende o liberalismo econômico e um imposto federal único no país. “Os mais pobres são o que mais pagam os tributos e o salário do trabalhador nunca entra integralmente no seu bolso porque é devorado por muitos impostos. Chegou a hora de corrigirmos essas desigualdades, mas, para isso acontecer, é preciso, na Presidência da República, alguém independente, livre e sem amarras para governar”, disse aos apoiadores na convenção. Conforme publicação da Agência Brasil.
A senadora defendeu ainda um reforço no combate à corrupção e criticou a polarização entre os candidatos Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva na corrida presidencial. Em discurso durante a convenção do partido, realizada em São Paulo, ela pediu ainda um voto de confiança dos brasileiros e ressaltou que o jogo não está definido.
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