O youtuber Wilker Leão, publicou em seu canal, que já conta com mais de 24 mil inscritos, o vídeo que mostra o momento exato em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) o puxa pela gola da camisa e, pelo braço, na tentativa de pegar o celular do advogado.
A gravação feita pelo influencer, na saída do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira (18), e também mostra quando ele se irrita com Bolsonaro, que o ignora e entra no carro oficial, e chama o presidente da República de "vagabundo", "covarde" e "tchutchuca do Centrão".
Em seu perfil, Wilker Leão que é advogado e cabo do Exército desde 2014. Ainda segundo o youtuber, de 2015 até este ano, ele também teria atuado como auxiliar da Assessoria Jurídica da Secretaria de Economia e Finanças do Exército.
Leão consegue engajamento de suas publicações e vídeos ao debater temas como "militarismo, política e sociedade".
Morador do Distrito Federal, o influencer é conhecido por fazer questionamentos tanto do campo da direita quanto da esquerda. Essa, inclusive, não teria sido a primeira vez em que ele teria abordado Bolsonaro.
Em abril, o influencer questionou o chefe do Executivo sobre uma afirmação de que o trabalho de cabos e soldados do Exército se resume a fazer faxina.
“Para, para, para... Tá revoltado por quê?”, contestou Bolsonaro. “Por que ficou 8 anos [no Exército] e agora tá reclamando?”, continuou.
Nesta quinta-feira (18), a confusão foi iniciada após Wilker Leão ter se aproximado do presidente Jair Bolsonaro, que fazia fotos com seus apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, para fazer questionamentos, a exemplo das mudanças da lei da delação premiada e a existência do chamado orçamento secreto.
Após o ocorrido, Bolsonaro respondeu alguns dos questionamentos feitos pelo influencer, antes de seguir para a Base Aérea.
"Eu tenho que ter o apoio do Parlamento. Os partidos de centro são quase 300 dos 513 parlamentares. Como vou aprovar um projeto simples de lei dispensando 300 votos? Eu não posso ser um presidente 100%. Vai desagradar um ou outro em alguma coisa, vai desagradar", argumentou sobre a aliança com o chamado Centrão.