Estadão Conteúdo
O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, fez uma dobradinha com o candidato Padre Kelmon, do PTB, para relacionar os casos de perseguição religiosa pelo governo de Daniel Ortega, na Nicarágua, ao seu principal rival, Luiz Inácio Lula da Silvia (PT).
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O presidente tem vantagem contra o petista no público religioso nas pesquisas de intenção de voto. Bolsonaro lembrou de seu discurso na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que disse que o Brasil estava aberto para receber padres e freiras que estavam sendo perseguidos na Nicarágua e afirmou que Lula é "amigo íntimo" de Ortega.
"Nunca vi em nenhum momento o pessoal da esquerda brasileira criticar. São amigos, mas quando cometem atrocidades ninguém diz nada. O cristão é morto, perseguido, e não queremos essa situação no Brasil. Para que isso seja evitado, nós, católicos, ortodoxos e evangélicos, precisamos ficar atentos a esses que fazem parte do mesmo grupo, esses defendem a morte", respondeu Padre Kelmon.
O presidente também destacou que o governo de Ortega tem fechado veículos de comunicação. "Nós não daremos as costas aos perseguidos pelo mundo", disse Bolsonaro. Kelmon ainda disse que está concorrendo à Presidência, pois está preocupado com os rumos da Nação. O religioso foi escolhido para a liderar a chapa do PTB após Roberto Jefferson ter a candidatura negada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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