Pesquisa eleitoral Ipec divulgada na noite desta segunda-feira (10) indica como está o segundo turno da eleição para a Presidência da República. O levantamento foi encomendado pela Globo e é o segundo feito pelo instituto após o primeiro turno.
A pesquisa eleitoral foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-02853/2022. O levantamento indica manutenção do cenário apontado no último levantamento, divulgado já no dia 5 de outubro.
Este é o cenário da pesquisa de hoje, levando-se em conta os votos totais:
- Lula (PT): 51% dos votos
- Bolsonaro (PL): 42%
- Branco e nulo: 5%
- Não sabem/não responderam: 2%
Votos válidos
Considerando-se os votos válidos, Lula tem 55% e Bolsonaro tem 45%, o que representa uma vantagem de dez pontos percentuais para o petista.
No primeiro turno, vale lembrar, o ex-presidente obteve 57,2 milhões de votos, o que representa 48,4% do total. O petista, por sua vez, somou 51,07 milhões, que traduz-se em 43,2%. O segundo turno acontece no dia 30 de outubro.
Rejeição
A pesquisa Ipec mostra que 48% dos eleitores não votariam em Bolsonaro, e 42% não votariam em Lula.
Índice de definição de voto
O levantamento mostra que 94% dos eleitores já definiram o voto. Os que dizem que ainda podem mudar de opinião são 6%.
O a pesquisa anterior do Ipec apontou que 92% dos eleitores diziam estar decididos sobre o voto.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O Ipec entrevistou duas mil pessoas entre o último sábado e esta segunda-feira, em 130 municípios de todo o Brasil. O índice de confiança de 95%.
Apoios não alteram cenário do segundo turno, aponta a pesquisa eleitoral Ipec
A pesquisa eleitoral do Ipec colheu a intenção de voto dos eleitores entre os dias oito e dez de outubro. Foi no final de semana seguinte às declarações oficiais de apoio de candidatos e partidos derrotados no primeiro turno, além de lideranças estaduais.
Nesse sentido, observa-se que o apoio de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) não trouxeram a Lula variação na intenção de voto. Da mesma forma, o apoio de Claudio Castro (PL) e Romeu Zema (Novo), respectivos governadores reeleitos no Rio de Janeiro e Minas Gerais, não apresentou melhora para Bolsonaro.