PAULO DANTAS (MDB) e RODRIGO CUNHA (UNIÃO BRASIL) foram os dois candidatos no segundo turno das eleições para GOVERNADOR DE ALAGOAS.
Paulo Dantas foi eleito governador de Alagoas.
PAULO DANTAS é ligado ao cacique do MDB Renan Calheiros, enquanto RODRIGO CUNHA é apoiado por Arthur Lira (PP), atual presidente da Câmara dos Deputados.
QUEM É PAULO DANTAS
PAULO DANTAS, 43 anos é ex-deputado estadual de Alagoas até maio deste ano. Ele assumiu o cargo de governador eleito em votação indireta, na Assembleia Legislativa, em mandat tampão, porque o então governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), renunciou ao cargo em abril para disputar o Senado.
PAULO DANTAS tem origem como produtor rural e é formado em administração de empresas. Antes de se tornar governador, PAULO DANTAS foi prefeito de Batalha. Ele é filho de Luiz Dantas, que já foi secretário estadual, deputado federal e estadual.
No primeiro turno das eleições, PAULO DANTAS alcançou a marca de 46,6% dos votos, terminando a disputa em primeiro lugar.
QUEM É RODRIGO CUNHA
RODRIGO CUNHA, de 41 anos, é filho de Ceci Cunha (PSDB), deputada federal assinada em 1998, ao lado do marido, pai de Rodrigo, e de mais dois parentes. O crime é um dos apisódios políticos de maior repercussão no estado, conhecido como a Chacina da Gruta. Ceci acabara de ser eleita e comemorava com a família no bairro da Gruta de Lourdes.
RODRIGO CUNHA é formado em direito, foi superintendente do Procon de Alagoas. Em 2014, foi eleito como o deputado estadual mais bem votado. Quatro anos depois, RODRIGO CUNHA foi eleito senador.
No primeiro turno das eleições 2022, conquistou 26,8% dos votos, passando na segunda colocação.
O QUE FAZ UM GOVERNADOR
O governador administra um estado, com mandato de quatro anos. Faz o controle das finanças e determina o direcionamento dos investimentos dos recursos, principalmente em segurança pública, educação e saúde.
EXIGÊNCIAS PARA SE TORNAR GOVERNADOR
Uma pessoa só pode ser governador se:
- tiver no mínimo 30 anos;
- estiver filiado a algum partido político há, pelo menos, seis meses antes da eleição;
- tiver nacionalidade brasileira;
- estiver em pleno exercício dos seus direitos políticos;
- residir no estado em que está concorrendo ao cargo há, pelo menos, um ano antes da eleição.