CÚPULA DO CLIMA

COP-27: veja a agenda de LULA e o que ele vai fazer na COP-27

A ida do petista é aguardada pela comunidade internacional,

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Lucas Moraes

Publicado em 13/11/2022 às 15:53 | Atualizado em 13/11/2022 às 15:54
Lula está internado? Veja o ATUAL ESTADO DE SAÚDE de LULA HOJE - Divulgação/Ricardo Stuckert

Estadão Conteúdo

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta semana da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-27), realizada desde a semana passada em Sharm el-Sheik, no Egito. A agenda dele na conferência inclui encontro com governadores da Amazônia e com grupos da sociedade civil, além de pronunciamento na área da ONU.

A ida do petista é aguardada pela comunidade internacional, que espera do novo governo uma retomada da agenda de proteção da Amazônia, enfraquecida nos últimos anos.

Na quarta-feira, 16, Lula participa, às 11 horas (6 horas no fuso de Brasília) do evento "Carta da Amazônia - uma agenda comum para a transição climática", junto com os governadores Waldez Góes (PDT-AP) Gladson Cameli (PP-AC), Mauro Mendes (União-MT), Helder Barbalho (MDB-PA), Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO), e Marcos Rocha (União-RO). O presidente eleito, inicialmente, foi convidado para ir à COP pelo governador paraense. Depois, também recebeu convite da organização do evento.

Às 17h15 (12h15 no fuso de Brasília) de quarta, Lula faz pronunciamento na área das Nações Unidas (zona azul). Na quinta-feira, 17, às 10 horas (5h em Brasília), Lula se encontra com representantes da sociedade civil brasileira no pavilhão Brazil Hub, e, às 15 horas (10h em Brasília), com o Fórum Internacional dos Povos Indígenas/Fórum dos Povos sobre Mudança Climática.

 

O Brasil tem três pavilhões na COP: o do Consórcio dos Governadores da Amazônia, o da sociedade civil (Brazil Hub) e o do governo federal, que tem sido o mais esvaziado. O presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi a nenhuma cúpula climática durante seu mandato. Em 2009, Lula já havia participado de uma Conferência do Clima - a COP-15, em Copenhague.

A gestão atual tem sido alvo de críticas no Brasil e no exterior por causa da escalada do desmatamento na Amazônia e pelos ataques do governo federal a países que repassam recursos para a preservação da floresta, como a Noruega e a Alemanha, que paralisaram as doações desde 2019. Os dois países europeus já sinalizaram retomar os investimentos em ações para a preservação do bioma, via Fundo Amazônia, após o resultado das urnas.

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