DEPUTADA BOLSONARISTA

CARLA ZAMBELI VOLTOU? Após ser ouvida pela PGR, ZAMBELLI pega voo para o BRASIL

A Procuradoria-Geral da República tomou depoimento, nessa quarta-feira (16), da deputada federal

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 19/11/2022 às 5:41 | Atualizado em 19/11/2022 às 5:43
CARLA ZAMBELLI NO AEROPORTO DE NOVA IORQUE - CORTESIA

A deputada federal Carla Zambelli está de volta ao Brasil. Após, um dia antes das eleições, ser filmada correndo com arma em punho contra um homem negro, que se declarou eleitor do presidente eleito Lula (PT) e ter suas redes sociais suspensas por decisão judicial, a parlamentar embarcou nessa sexta-feira (18) em direção ao País.

Zambelli foi vista embarcando na noite de ontem em Nova Iorque, no voo 227 da Delta, com destino a São Paulo - pouso previsto para a manhã deste sábado (19).

O que aconteceu com Zambelli?

A Procuradoria-Geral da República tomou depoimento nessa quarta-feira (16), da deputada federal Carla Zambelli no bojo da apuração sobre o episódio em que a Parlamentar sacou uma pistola e perseguiu o jornalista Luan Araújo, em São Paulo, na véspera do segundo turno da eleição presidencial. A oitiva foi solicitada pelo próprio Ministério Público Federal e autorizada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Aliada de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro, Zambelli foi ouvida por vioconferência. Em nota, a assessoria da deputada disse que ela ‘esclareceu o contexto’ em que sacou sua arma, sustentando que sua conduta ‘não se revestiu de nenhuma ilegalidade’. A parlamentar se diz vítima de violência política. A assessoria ainda destaca que Zambelli tem ‘porte federal’ e que a deputada se voluntariou para fazer exame de pólvora, com resultado negativo.

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"A defesa da deputada esclarece que não existe nenhuma ação penal em andamento, tratando-se tão somente de um procedimento de apuração preliminar, a qual acredita conduzirá ao arquivamento do caso", registra ainda a nota da equipe de Zambelli.

No despacho que determinou a oitiva da deputada, Gilmar defendeu uma investigação do caso com um "ritmo adequado" devido à relevância do episódio. O ministro citou possíveis crimes de porte ilegal e disparo de arma de fogo e "infrações penais contra a liberdade pessoal, a honra ou a vida dos envolvidos".

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