atos antidemocráticos

Anderson Torres é preso ao desembarcar no Aeroporto de Brasília

Ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres chegou a Brasília por volta das 7h20 deste sábado (14 e foi detido pela Polícia Federal

Cadastrado por

Diogo Menezes

Publicado em 14/01/2023 às 8:35 | Atualizado em 14/01/2023 às 9:18
Torres era Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal quando criminosos depredaram o Palácio do Planalto, além das sedes do Congresso e do Supremo Tribunal Federal - CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do presidente Jair Bolsonaro e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi preso no início da manhã deste sábado (14), ao desembarcar no Aeroporto de Brasília.

Ele estava em Miami, nos Estados Unidos, e teve sua prisão preventiva decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Anderson Torres está sendo investigado por facilitar atos antidemocráticos ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, quando manifestantes golpistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o  Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

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O voo de Anderson Torres chegou a Brasília por volta das 7h20. De acordo com relatos de alguns passageiros, Anderson Torres deixou o avião escoltado por policiais federais antes mesmo do desembarque dos demais viajantes.

A Polícia Federal disse que Anderson Torres foi informado que estava preso ainda no hangar do Aeroporto de Brasília. Ele estava usando máscara e boné e foi escoltado pela polícia de Miami na noite de sexta-feira (13), enquanto embarcava para o Brasil.

IMAGENS da INVASÃO de MANIFESTANTES em BRASÍLIA

ALEXANDRE DE MORAES DECRETOU PRISÃO DE ANDERSON TORRES

A prisão de Anderson Torres foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Além de decretar a prisão, Moraes autorizou busca e apreensão na casa de Anderson Torres.

Durante a operação na casa de Anderson Torres, agentes da PF encontraram uma proposta de decreto para reverter o resultado da eleição presidencial de 2022, na qual Bolsonaro perdeu para Lula.

Ao explicar o documento, Anderson Torres disse que "o documento foi tirado de contexto" e "seria inutilizado".

Durante esta semana, o Palácio do Planalto recebeu informações sobre um encontro de Anderson Torres e Bolsonaro em Orlando. O ex-presidente continua nos Estados Unidos.

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