O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) teve seu mandato cassado na última terça-feira (16) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Dallagnol foi cassado por fraude, segundo o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso.
Segundo a apuração do TSE, o ex-deputado renunciou ao cargo de procurador da República quando havia sinais de que seria exonerado. Caso não tivesse se retirado do cargo, poderia ter sido punido e se tornado inelegível.
A questão levantada pelo PL, partido de Bolsonaro, é por que o Senador Sergio Moro, que atuou como juiz na mesma operação que Deltan era procurador, também não foi julgado?
SERGIO MORO TERÁ O MANDATO CASSADO?
Segundo informações do UOL, o senador já teve sua eleição questionada diretamente na Justiça Eleitoral do Paraná, porém por motivos diferentes.
As denúncias contra Moro são do PL, e acusam o senador de abuso de poder econômico em sua campanha para o Senado.
O PL afirma que Moro gastou mais de R$ 2,4 milhões em sua campanha, aproveitando-se do valor maior destinado à campanha presidencial, da qual desistiu e logo se candidatou para o Senado.
O processo ainda aguarda provas e depoimentos de testemunhas para que possa ir a julgamento.
A defesa de Moro acredita que o processo do senador e do ex-deputado são completamente diferentes, e, portanto, a cassação de Dallagnol não teria impacto sobre Sergio Moro.
GOVERNO LULA ZOMBOU da CASSAÇÃO de DELTAN DALLAGNOL com POWERPOINT?
O QUE PODE ACONTECER COM DALLAGNOL?
O ex-deputado ainda pode recorrer da decisão; no entanto, o processo é instantâneo, resultando na perda automática do cargo por parte de Dallagnol.
Deltan acredita estar sofrendo perseguição e afirma ser vítima de vingança por parte do atual governo.
"Estou estarrecido ao ver fora do Parlamento uma voz honesta na política que sempre esteve em busca de melhorias para o povo brasileiro. Perde a política. Minha solidariedade aos eleitores do Paraná", lamenta Sergio Moro sobre a cassação de Deltan.