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Eduardo Bolsonaro compara 'professor doutrinador' a traficantes em ato pró-armas em Brasília

O deputado federal participou de um ato organizado pelo grupo "Pró Armas", que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para cidadãos comuns

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Estadão Conteúdo

Publicado em 09/07/2023 às 21:26 | Atualizado em 09/07/2023 às 21:33
"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime", declarou Eduardo Bolsonaro - Foto: Agência Brasil

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), participou de um ato pró-armas em Brasília neste domingo (8), e comparou "professores doutrinadores" a traficantes de drogas.

O ato foi organizado pelo grupo "Pró Armas", que defende a flexibilização do porte e da posse de armas para cidadãos comuns, na Esplanada dos Ministérios, próximo à sede do Congresso Nacional.

"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nosso filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior", disse Eduardo fazendo um discurso em cima de um carro de som durante ato.

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Um dos organizadores da manifestação foi o deputado Marcos Polon (PL-MS), coordenador do grupo. Os manifestantes usavam camisetas brancas com a inscrição "não é sobre armas, é sobre liberdade" estampada.

Os apoiadores da causa também estiveram na Catedral Metropolitana de Brasília durante a manhã de domingo. Estavam presentes ainda os deputados Sargento Gonçalves (PL-RN) e Sargento Fahur (PSD-PR).

Logo no primeiro dia de governo, ao tomar posse em 1º de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) revogou uma série de decretos assinados por Bolsonaro, inclusive o que facilitava o acesso de armas a pessoas que se classificam como caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

Hoje, esse grupo busca um entendimento com o governo para reverter mudanças editadas pelo novo governo. O ministro da Justiça, Flávio Dino, levou a minuta de um novo decreto para Lula, que ainda não assinou uma norma atualizada.

Durante o ato, Pollon apresentou Eduardo Bolsonaro como o "01" na pauta pela flexibilização das armas e, de acordo com ele, quem mais enfrentaria "adversidades" para defender o tema. "O importante é a perseverança ", disse Pollon ao falar sobre o encontro nas redes sociais.

 

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