O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho não compareceu nesta terça-feira (22) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras, e pode ser conduzido coercitivamente caso falte novamente.
De acordo com o relator da CPI, o deputado Ricardo Silva (PSD-SP), a condução só será feita caso necessário:
“O que a CPI menos quer é buscar a condução coercitiva, mas, se for necessário, faremos”.
CPI DAS CRIPTOMOEDAS
Além de Ronaldinho Gaúcho, seu irmão Assis e Marcelo Lara também não compareceram à CPI para falar sobre a empresa 18K, que está no nome dos envolvidos no caso.
"Se não estiverem aqui, nós iremos buscar condução coercitiva, vamos com força policial. Por quê? Não é pela condição de ser jogador ou não, de ser rico ou de ser pobre, e o senhor Ronaldinho tem muito a falar pra essa CPI e ao povo brasileiro, ele e seus sócios", disse o relator.
Foram convocados os atores Tata Werneck e Cauã Reymond, da Rede Globo, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues Gomes, e o apresentador Marcelo Tas, da TV Cultura.
A razão da convocação dos famosos foi uma propaganda feita para a empresa Atlas Quantum, acusada de realizar esquema de pirâmide e utilizar robôs para comprar e vender as criptomoedas.