A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras, conhecida como 'CPI das criptomoedas' aprovou nesta quarta-feira, 23, a quebra de sigilo bancário dos famosos Tatá Werneck, do ator Cauã Reymond e do jornalista Marcelo Tas.
Os artistas participaram de uma propaganda realizada para a empresa Atlas Quantum, acusada de esquema de pirâmide e utilização de robôs para comprar e vender criptomoedas.
Segundo o Estadão, a empresa está sob suspeita de prejudicar cerca de 200 mil investidores, numa pirâmide estimada em R$ 7 bilhões.
Tatá Werneck e Cauã Reymond foram convocados para prestar depoimento no último dia 15 mas não compareceram à Câmara dos Deputados após habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça.
Ronaldinho Gaúcho, que também está como participante no esquema, também não compareceu à CPI e pode sofrer condução coercitiva.
O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) foi o responsável por apresentar os requerimentos que convocou Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas.
“Solicita-se, ainda, que seja realizada a quebra do sigilo bancário no período de 01/01/2018 a 31/12/2019, com a finalidade de identificar se, após a cessação das atividades pela empresa Atlas Quantum, em agosto de 2019, os investigados receberam qualquer quantia da empresa”, disse o deputado.