Na próxima quarta-feira (8), a partir das 9h30, acontece uma Audiência Pública na Câmara do Recife, para debater sobre os problemas relacionados ao transporte público. Representantes do governo do Estado, Grande Recife Consórcio e Transporte, Ministério Público, Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), especialistas e sindicatos das categorias envolvidas participarão do encontro solicitado pela vereadora Aline Mariano (PP).
“É de extrema importância esta audiência para discutirmos um tema que vai trazer significantes contribuições para a melhoria do transporte público do nosso município. Precisamos ir a fundo nessa discursão sobre a mobilidade urbana, porque o modelo atual não é eficiente para o cidadão. O serviço tem que ser melhorado”, afirma Aline Mariano.
Aline é presidente de um grupo que foi criada recentemente na Câmara a Comissão de Representação Suprapartidária para o acompanhamento do Transporte Público do Recife. Ela pretende acompanhar os problemas com o transporte público na capital. Os vereadores Victor André Gomes, Rinaldo Júnior, Ivan Moraes, Davi Muniz, Alcides Cardoso e José Neto também integram a comissão.
Segundo a vereadora o grupo surgiu pela necessidade de buscar melhorias da frota de ônibus e das estações do metrô.
“A gente vê diariamente, pela imprensa ou pelos nossos olhos, os problemas que as pessoas enfrentam. É dever da Câmara do Recife ouvir e buscar soluções para melhorar esse problema que aflige milhões de pessoas”, conta Aline Mariano. “Queremos debater e encaminhar propostas que evitem o sofrimento da população em seus deslocamentos na cidade”.
Ainda de acordo com a parlamentar um dos assuntos a ser abordado será a não exclusão por parte do Governo do Estado da possibilidade de rescisão contratuais com as empresas concessionários do Consórcio Grande Recife.
“Tem empresários que dizem que estão tendo prejuízo. Então larguem o osso para que a gente possa ter aqueles que se interessam em fazer um trabalho digno”, indica. “Não aceitamos mais esse descaso com a população. Superlotação, tempo que não é respeitado, tarifas exorbitantes. Precisamos tomar medidas”, completa.