REFORMA TRIBUTÁRIA

Lira se compromete a discutir leis complementares da tributária em 1º dia do ano legislativo

A emenda constitucional com as mudanças no sistema tributário nacional foi promulgada hoje pelo Congresso

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Estadão Conteúdo

Publicado em 20/12/2023 às 18:02
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comprometeu-se em discutir as leis complementares que regulamentarão a reforma tributária já no início de 2024 - Marina Ramos /Agência Câmara de Notícias

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comprometeu-se nesta quarta-feira, 20, a discutir as leis complementares que regulamentarão a reforma tributária já no primeiro dia do ano legislativo de 2024. A emenda constitucional com as mudanças no sistema tributário nacional foi promulgada hoje pelo Congresso, após ter sido aprovada em definitivo na última sexta-feira, 15, com uma última votação na Câmara.

O governo terá um prazo de 180 dias para elaborar os projetos que serão enviados ao Congresso para regulamentar as novas regras de tributação do consumo, mas o secretário extraordinário do Ministério da Fazenda para a reforma, Bernard Appy, planeja concluir os textos antes do fim do prazo, com um trabalho conjunto da União, Estados, municípios e parlamento.

LEIS COMPLEMENTARES VÃO DEFINIR ALÍQUOTA DO IMPOSTO SOBRE VALOR AGREGADO

As leis complementares vão definir, por exemplo, a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, que reúne o IBS estadual e a CBS federal. Também será por meio da regulamentação que ficará mais claro como funcionarão os regimes diferenciados e as alíquotas reduzidas para determinados setores.

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No ano que vem, governo e Congresso também definirão, por meio de lei complementar, a atuação do Comitê Gestor do IBS, que distribuirá os recursos arrecadados para Estados e municípios, a composição da cesta básica nacional, o sistema de cashback (devolução de tributos) e a implementação do Imposto Seletivo.

Lira já sinalizou uma possível criação de grupos de trabalho para dar celeridade à tramitação das leis complementares. O modelo de grupo de trabalho foi o escolhido pelo presidente da Câmara para acelerar o andamento da reforma este ano.

 

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