Um peça fundamental deve ajudar a esclarecer os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ) e do motorista dela, Anderson Gomes. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o miliciano Ronnie Lessa fechou acordo de delação premiada com a Polícia Federal. O acordo ainda precisa ser homologado no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
As investigações apontaram que Ronnie Lessa, ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, efetuou os tiros que mataram Marielle Franco e Anderson. Com a delação, os investigadores pretendem, finalmente, identificar quem foi o mandante da execução da vereadora. O caso está perto de completar seis anos.
CRIME
Marielle foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central do Rio de Janeiro. A vereadora, que saia de um evento com mulheres negras, foi atingida com quatro tiros na cabeça.
Anderson Gomes foi atingido por três projéteis nas costas e também morreu. Uma assessora da parlamentar, que também estava no carro, sobreviveu.
PRISÃO
Ronnie Lessa, preso desde março de 2019, é apontado como o principal suspeito da autoria dos assassinatos.
Segundo Élcio de Queiroz, que dirigia o carro com Ronnie Lessa e já fez delação à PF no ano passado, Lessa foi o autor dos disparos que mataram Marielle e Anderson.
EXPECTATIVA
Neste domingo (21), numa rede sociail, a deputada Erika Hilton (Psol-SP) disse que o acordo de delação é a "peça que falta para solucionar o caso".
"Já são 5 anos e 10 meses que queremos justiça por Marielle e Anderson. Que a delação de seu executor leve a polícia aos mandantes do crime", declarou.