ESTATAIS

Rui Costa confirma que Lula atendeu Fazenda e pasta terá assento no Conselho da Petrobras

Haverá um rodízio de representantes do governo nos conselhos estatais

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Estadão Conteúdo

Publicado em 12/03/2024 às 14:54
O Conselho da Petrobras terá um representante do Ministério da Fazenda - FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta terça-feira, 12, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu pôr um representante do Ministério da Fazenda no Conselho da Petrobras. De acordo com ele haverá rodízio de representantes do governo nos conselhos das estatais.

Na segunda-feira, 11, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou a decisão da pasta da Fazenda ter assento no Conselho de Administração da estatal. Nesta terça, conforme a reportagem apurou, o nome escolhido pelo ministro Fernando Haddad para o posto foi do secretário executivo adjunto, Rafael Dubeux.

"A Fazenda pediu uma representação e o presidente atendeu, vai ter uma representação da Fazenda no Conselho. Pode ter outras trocas, isso é o presidente que vai definir", declarou Costa a jornalistas. "Vamos fazer esse rodízio em outros lugares. Rodízio de pessoas de um conselho para outro até para oxigenar os conselho das estatais", declarou Rui Costa. "Não é exclusivo do Conselho da Petrobras", disse o ministro da Casa Civil.

Rui Costa falou a jornalistas no Palácio do Planalto depois de solenidade em que o governo anunciou 100 novas unidades de institutos federais.

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COMO IRÁ FUNCIONAR? 

A entrada de um representante do Ministério da Fazenda no Conselho da Petrobras vem depois de reunião do presidente Lula com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e ministros como Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia), realizada na segunda-feira.

Haddad e Silveira falaram depois da reunião. Na semana passada, a empresa havia perdido R$ 56 bilhões em valor de mercado depois de não distribuir os dividendos extraordinários que eram aguardados por acionistas.

As desconfianças do mercado sobre a gestão da estatal aumentaram também porque, na segunda-feira, Lula deu uma entrevista em que defendia uma redução nos dividendos da empresa. "Se for atender apenas a choradeira do mercado, não se faz nada", disse o presidente.

 

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