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União Brasil abre processo interno para expulsar Luciano Bivar do partido

Após notificado, o atual presidente da legenda terá um prazo de 72 horas para se manifestar e apresentar sua defesa

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JC

Publicado em 13/03/2024 às 23:43 | Atualizado em 13/03/2024 às 23:45
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Em reunião realizada nesta quarta-feira (13), a Executiva do União Brasil decidiu abrir um processo interno para deliberar sobre a expulsão do atual presidente do partido, o deputado federal Luciano Bivar (PE).

O parlamentar é acusado de ameaças de morte contra Antônio de Rueda - presidente eleito do partido - e sua família, além de possível envolvimento no incêndio de duas casas de veraneio, na Praia de Serrambi, no Litoral Sul de Pernambuco, pertencentes a Antônio de Rueda e a sua irmã, Maria Emília Rueda, que é tesoureira do União Brasil.

Na denúncia protocolada por integrantes do próprio partido, o pedido é para que Bivar seja afastado da função, como medida cautelar, além do cancelamento de filiação e, também, a expulsão da legenda. Ao todo, a representação foi assinada por 17 parlamentares do União Brasil para que o processo fosse aberto, enquanto que 15 preferiram se abster.

Diante da decisão interna, Luciano Bivar será comunicado sobre a definição do partido e, após a notificação, terá um prazo de 72 horas para se defender das acusações. Apresentada a manifestação do deputado federal, a Executiva do União Brasil vai definir - em até 60 dias - sobre a continuidade do parlamentar no partido.

Como o mandato de Bivar termina no dia 31 de maio, caso a decisão da Executiva aponte pelo seu afastamento imediato até a decisão final, Antônio de Rueda, como atual vice-presidente, assume interinamente a presidência do União Brasil - em junho ele inicia o seu mandato.

Investigações

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, confirmou que há indícios de que o incêndio na casa de Antônio de Rueda e Maria Emília Rueda foi criminoso.

De acordo com a própria SDS-PE, o laudo pericial deve ser entregue à Polícia Civil em até dez dias e, com ajuda das imagens coletadas no local e na vizinhança, poderá apontar se houve um ou mais autores, além de indicar se o crime foi executado por um mandante.

Antônio de Rueda já havia denunciado Luciano Bivar na Delegacia Especial de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal por ameaças. Entretanto, diante do foro privilegiado do parlamentar, o caso será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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