A modelo Ana Patrocínio é um nome de destaque entre as brasileiras desta temporada do 'São Paulo Fashion Week', a edição nº 52, que acontece de 16 a 21 de novembro, com desfiles virtuais e presenciais, no Pavilhão das Culturas Brasileiras - Parque do Ibirapuera, na capital paulista.
A jovem de 25 anos, celebra o sucesso na moda e participa pela segunda vez do evento. Nascida na capital paulista e moradora de Vaz Lobo, Zona Norte do Rio de Janeiro, Ana será Patrocínio será destaque das apresentações das marcas Von Trapp e Martins, entre outras no SPFW.
Recentemente, a modelo tornou-se aposta da agência Mix Models, e já estrelou trabalhos para marcas como Levi's, Lenny Niemeyer, Animale, Natura, Fila e Farm, entre outras; além de editoriais em publicações como Vogue Brasil e Portugal.
Antes do mundo fashion
Antes das passarelas e sessões de fotografia, Ana Patrocínio chegou a ser estagiária na área cultural da Fiocruz e foi recepcionista em um consultório médico. Como produtora cultural, engaja-se na celebração da cultura afro desde 2015.
E agora, na moda, é aposta internacional, tendo representações nos Estados Unidos e na Alemanha, para onde deve embarcar futuramente para temporadas de trabalho.
Ingresso na moda
"Me mudei para o Rio de Janeiro aos 19 anos, para cursar produção cultural, em 2015. Buscava independência financeira, até que adentrei, quase que por acaso, ao mundo da moda. Amigos me incentivavam e algumas propostas surgiam, mas eu tinha outro foco naquele momento", afirma a jovem.
Os rumos começaram a mudar quando Ana Patrocínio participou do projeto Coolhunter Favela, de Realengo, que a deu visibilidade para assinar seu primeiro contrato, na ocasião com uma agência da comunidade do Jacarezinho, que buscava novos talentos.
Trabalho solidário
Dentre outras atuações que alimentam seus ideais, a modelo busca retribuir às comunidades toda a possibilidade de sucesso que tem colhido:produz ações de acesso à cultura, ao esporte e às necessidades básicas, para pessoas em vulnerabilidade social, o que inclui rodas de capoeira, bibliotecas itinerantes, contação de histórias para crianças, realização de bate-papos informativos, além de distribuição de agasalhos, materiais de higiene e cestas básicas, entre outras atividades.
O trabalho coletivo que integra, chamado Instituo Aluandê/Roda Big Field Angola, atua desde 2017 em comunidades carentes da Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Para mim, é muito importante retribuir e semear a cultura afro em suas diversas áreas. A cultura salva vidas”, afirma Ana Patrocínio.
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