Robinho, condenado por estupro, corre o risco de ser preso se sair do Brasil
Robinho foi condenado por estuprar uma mulher albanesa numa boate de Milão
Robinho foi condenado pela Justiça da Itália a nove anos de prisão. Isso porque a corte italiana julgou, em última instância, o jogador e seu amigo Ricardo Falco como culpados por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa numa boate de Milão, em 2013. A sentença deve sair em 30 dias.
- Robinho é condenado em última instância por estupro na Itália; veja a sentença
- Cuca, Neymar, CR7...: Além de Robinho, confira outros atletas acusados de estupro
Diante disso, muitas dúvidas sobre a prisão de Robinho tem surgido na internet. O atleta, aliás, pode ser preso de fato, caso saia do Brasil, conforme apurou o UOL News com a advogada criminalista Priscila Pamela.
- BBB 22: Equipe de Jade Picon e outros brothers fazem mutirão de apoio a Natália Deodato após vazamento de vídeo íntimo
- BBB 22: suspeito de divulgar vídeo íntimo de Natália Deodato ameaçou publicar imagens antes de compartilha-las
- BBB 22: Globo fará plantão para mostrar entrada de Jade Picon, Arthur Aguiar e Linn da Quebrada; saiba horário
- BBB 22: Equipe de Eslovênia se pronuncia após a atacarem na web; confira
- BBB 22: entenda como vai ser a formação do primeiro paredão neste domingo
"A Itália confirmou a condenação do Robinho. O Estado brasileiro não tem nenhuma autonomia para cobrar qualquer tipo de providência, pois isso fica a cargo da Itália, embora ele esteja aqui", disse Priscila, em entrevista ao UOL News.
Constituição brasileira proíbe a extradição de Robinho para a Itália
A Constituição brasileira prevê a proibição da extradição de Robinho. Ainda segundo a especialista criminal, o país não pode enviar um condenado brasileiro para cumprir pena em território estrangeiro.
"Se [o Robinho] sair do Brasil, ele corre risco de ser preso porque a União Europeia tem diferentes tratados e pactos, incluindo a Constituição", afirmou a especialista. "Fora do país, não é mais a Constituição brasileira que vai assegurar o direito dele", explicou.