PAULINHA ABELHA: cantora está em estágio de coma mais grave, informam médicos: 'desafio é mantê-la viva'
Equipe médica que trata Paulinha Abelha revelou que o maior desafio é mantê-la viva
Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, está em estado gravíssimo, de acordo com médicos que acompanham estado de saúde da cantora. No último dia 11 de fevereiro, Paulinha deu entrada em um hospital e foi internada com uma insuficiência renal. Após alguns dias, a lesão afetou fígado e cérebro, deixando a cantora em coma.
A origem da lesão nos rins ainda não está clara para os médicos. Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (22), a equipe de especialistas que tem acompanhado o estado de saúde de Paulinha Abelha revelou que a cantora tem lesão grave no cérebro e que ainda estão realizando investigações para identificar a origem das insuficiências nos órgãos afetados.
Como tem sido feito o tratamento de Paulinha Abelha?
Por não haver ainda um diagnóstico claro para o início das lesões nos órgãos, os médicos trabalham em diversas frentes de tratamento. Um "diagnóstico sindrômico" implica que deve ser tratadas diversas possibilidades levantadas pelos especialistas, como inflamações e questões autoimunes. "Além da toxicidade, intoxicação medicamentosa, existe um cenário inflamatório que é claro, nítido, que a gente vem tratando também do ponto de vista anti-inflamatório. Existe também uma investigação se finalizando do ponto de vista da autoimunidade", explicou o médico.
De forma complementar, a equipe realiza exames laboratoriais para identificar se existe uma substância que está intoxicando o corpo de Paulinha Abelha. Além dos exames de sangue, foram encaminhadas amostras dos órgãos atingidos para biópsia a fim de identificar causas das lesões.
Os médicos afirmam que a situação da cantora é gravíssima e que ela está no nível mais baixo de uma escala que mede o estado de um coma. "O tratamento que vem sendo dado é no sentido de diminuir, regredir ou compensar as diversas disfunções que ela tem, para ver se existe a possibilidade de fazer a compensação do dano neurológico. Hoje ela está em coma profundo, na escala de coma de Glasgow, ela está em 3, apresentando um rebaixamento severo do sensório", complementou o médico.
Sobre uma possível recuperação e sequelas que devem ficar no corpo de Paulinha, o médico prefere não discutir o assunto, apesar de afirmar que o estado de coma é reversível. “Hoje, o nosso interesse é mantê-la viva. E não está sendo uma missão fácil. Eu não me sinto confortável em falar sobre possibilidade de sequelas em um paciente em que a princípio nosso esforço é mantê-la viva. Sequelas vem depois, se sobreviver", finalizou o especialista.