A polêmica envolvendo o pagamento de altos cachês para cantores sertanejos segue dando o que falar. Após ter sido alvo do Ministério Público de Roraima, Gusttavo Lima veio a público novamente se defender. Já Zé Neto, da dupla com Cristiano, tentou ajudar o amigo.
Com a legenda "parem, por favor", o sertanejo passou 20 minutos falando sobre as polêmicas recentes que se envolveu. Em um momento, chegou a chorar dizendo que não era criminoso.
Zé Neto estava presente na live, e fez vários comentários e pedidos para Gusttavo. "Nego silencia, faça isso irmão" e "cuidado com as palavras" foram algumas coisas ditas pelo parceiro de Cristiano.
Porém, o que mais chamou a atenção de quem assistia foi quando o sertanejo se culpou por tudo o que vinha acontecendo com o colega.
"Cara, quem tem que dar satisfação sou eu, irmão. Tô atravessando uma fase ruim, sou seu irmão. Não precisa se explicar, joga pra mim irmão, não tem nada haver (sic) com você", escreveu.
Nas redes sociais, a maioria dos comentários eram sobre essa culpabilização que Zé Neto vem sentindo. Lembrando que recentemente foi divulgado que cantores e produtores sertanejos estão irritadíssimos com Zé Neto.
Entenda a polêmica envolvendo os altos cachês dos sertanejos
Tudo começou quando Zé Neto fez um comentário sobre uma tatuagem íntima de Anitta. Ele também citou que a maioria dos artistas se beneficiam da Lei Rouanet para fazerem shows.
Dias depois, o jornalista Demétrio Vecchioli, do UOL, mostrou uma série de documentos públicos que mostravam os altos valores de cachês que são pagos para a dupla sertaneja.
Desde então, outros colunistas também estão expondo supostas irregularidades na contratação dos artistas pelas prefeituras das cidades do interior.
Gusttavo Lima foi um dos que sofreu com essa exposição. Além de alguns shows cancelados, ele virou alvo do Ministério Público de Roraima.
A prefeitura São Luís (RR) pagou cerca de R$ 800 mil para uma apresentação do cantor, que deve acontecer em dezembro.
Em nota, a assessoria de Gusttavo afirmou que ele não é o responsável por fiscalizar o dinheiro público. Além disso, ele se mostrou a disposição para colaborar com as investigações.