Os desdobramentos da série documental "Pacto Brutal" chegou ao fim. Nesta quinta-feira (28), a produção teve seus três últimos episódios lançados pela HBO Max (streaming).
No terceiro capítulo da série que dá detalhes sobre o assassinato de Daniella Perez, a produção conta como Guilherme de Pádua e Paula Thomaz - que hoje se chama Paula Peixoto - sequestraram a atriz e bailarina antes de matá-la friamente com 22 tesouradas.
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Antes de levá-la ao local onde foi morta, Guilherme de Pádua fez uma emboscada contra o carro de Daniella Perez em um posto de gasolina. Depois, o ator de "De Corpo e Alma" deu um soco na filha de Glória Perez, que terminou inconsciente.
A cena foi registrada pelo frentistas. Parte do efetivo, inclusive, foi demitida por presenciar a cena e, segundo aponta o documentário, o pessoal que ali trabalhava foi proibido de comentar qualquer fato sobre o assunto.
GLORIA PEREZ IMPLOROU PARA QUE FRENTISTAS TESTEMUNHASSEM
Depois do episódio, Glória Perez recebeu um telefonema anônimo. Na ligação: "Se quiser saber o que aconteceu com a sua filha, vá ao posto Alvorada, ao lado da Tycoon [estúdio de gravações usado pela Rede Globo naquela época]".
Glória Perez pediu para um amigo ir ao local. Ele, constatou que tinha algo errado porque ninguém no posto queria falar sobre o assunto. Mas a dramaturga insistiu ainda assim, descobriu o endereço de um dos frentistas e resolveu apelar para a mãe dele.
"Um dia, eu vi que ela tinha uma filha e eu levei as fotos da perícia. Ela bateu a porta na minha cara de novo, e eu botei as fotos debaixo da porta. Ela abriu. Eu implorei para a Dona Dagmar". As imagens convenceram a mulher que deixou o filho falar. "Eu senti pena dela", disse a mulher.