Projeto Kuiper

Amazon anuncia acordos para lançamentos de satélite de sua rede de Internet de banda larga

Contratos preveem lançamentos em um período de cinco anos

Cadastrado por

Ana Maria Miranda

Publicado em 05/04/2022 às 12:04
AMAZON Empresa anunicou novo plano de demissão em massa - Angela Weiss / AFP

Da AFP

A Amazon anunciou, nesta terça-feira (5), acordos inéditos com as empresas Arianespace, Blue Origin e United Launch Alliance (ULA) para colocar milhares de satélites em órbita baixa da Terra, com o objetivo de fornecer Internet banda larga a milhões de pessoas.

Os contratos preveem lançamentos em um período de cinco anos, permitindo que a Amazon implante a maioria de sua constelação de 3.236 satélites, informou a empresa em um comunicado, acrescentando que se trata da maior encomenda de foguetes da história.

O custo total e o cronograma de lançamento estabelecido para tornar o Projeto Kuiper da Amazon uma realidade não foram divulgados.

"Ainda temos muito trabalho, mas a equipe continua alcançando marco após marco em todos os aspectos do nosso sistema de satélites", celebrou o vice-presidente da Amazon, Dave Limp, no mesmo comunicado.

O Projeto Kuiper fornecerá Internet de alta velocidade a locais remotos com problemas de conectividade, segundo a Amazon.

Situada no Cabo Canaveral, no estado da Flórida, a ULA obteve a maior parte dos contratos, com 38 lançamentos. Esta joint venture formada pelas gigantes americanas Boeing e Lockheed Martin anunciou que fará investimentos para ter uma segunda plataforma neste local emblemático da história espacial.

Já a Blue Origin, fundada pelo bilionário Jeff Bezos, assim como a Amazon, reivindicou 37 lançamentos para seu futuro foguete New Glen. Além disso, a empresa também se beneficiará do contrato com a ULA, porque fabrica os motores do foguete Vulcan Centaur de sua concorrente.

A única participante não americana, a francesa Arianespace, ficou responsável por 18 lançamentos.

O bilionário Elon Musk, presidente da empresa espacial SpaceX, colocou 2.000 satélites em órbita até o momento - dos 12.000 previstos - para criar sua própria rede de Internet Starlink, que já vende serviços em muitos países.

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