Uma pesquisa feita pela empresa de análise de dados Nukeni revelou que o Brasil ostenta o título de país com o iPad Pro (M4) mais caro do mundo. Os novos aparelhos foram apresentados pela Apple, na última terça-feira (7), durante o evento "Basta Imaginar" ("Let Loose").
Considerando os preços nos Estados Unidos, que partem de US$999 e US$1.299 para os modelos de 11 e 13 polegadas, respectivamente, o valor convertido diretamente para o real brasileiro seria de aproximadamente R$5.160 e R$6.710, sem adição de impostos.
A realidade para os consumidores brasileiros, contudo, é diferente. Isso porque a empresa cobra exorbitantes R$12.299 pelo modelo de 11 polegadas e assombrosos R$15.899 pelo de 13 polegadas, ou seja, mais que o dobro do preço em conversão direta.
iPad Pro pode custar até R$31,5 mil no Brasil
Para quem busca configurações mais avançadas, como: uma tela grande, um vidro mais resistente, suporte para rede 5G (presente na versão Wi-Fi + Celular) e armazenamento máximo de 2TB, o tablet pode alcançar incríveis R$31.499 no nosso país.
Adicionando acessórios como o Apple Pencil Pro (R$1.499) e o novo Magic Keyboard (R$3.799), o preço total pode atingir o espantoso valor de R$36.797.
Esses valores colocam o iPad Pro em um patamar quase igual a uma das configurações mais poderosas do MacBook Pro com M3 Max e 36GB de memória unificada, que custa R$38.999. O modelo traz 1TB de armazenamento e já conta com teclado, portas USB-C, HDMI, MagSafe e entrada para cartão SD.
Turquia aparece na segunda colocação; confira lista do top 5
De acordo com o site BGR, os consumidores nos Estados Unidos têm uma vantagem considerável na compra do iPad Pro em comparação com aqueles em outros países.
Com o valor do real convertido para dólar, os americanos conseguem adquirir o modelo de 13 polegadas (Wi-Fi) com chip M4, armazenamento de 2TB e ainda sobraria dinheiro para comprar o Apple Pencil Pro.
No entanto, para os consumidores em países como Turquia, Chile, Hungria e Dinamarca, os preços são significativamente mais elevados. Enquanto isso, países como Hong Kong, Canadá, Taiwan e Tailândia oferecem preços consideravelmente mais acessíveis.