Dos 50 pontos de praias analisados pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), na última semana, 10 foram considerados impróprios para banho. A maior quantidade foi encontrada no município de Paulista, no Grande Recife, com cinco áreas que não foram recomendadas pela agência, que realizou o levantamento nos dias 11 e 12 de dezembro. Esse resultado vale apenas por uma semana (desta sexta-feira até a próxima quinta, 21, quando uma nova coleta de amostras será realizada).
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De acordo com a CPRH, o critério para considerar as águas de determinada praia impróprias ou não é "a concentração de coliformes fecais ou totais em um conjunto de amostras de cinco semanas consecutivas ou cinco amostragens com intervalo mínimo de 24 horas entre elas". Desse modo, água própria é quando 80% ou mais das amostras apresentam no máximo 1 mil coliformes termotolerantes por 100 ml de amostra. Imprópria é quando esse número chega ou ultrapassa os 2500 coliformes.
Em Paulista, as praias reprovadas pela CPRH foram Maria Farinha (em frente ao Cabanga Iate Clube), Conceição (em frente à Igreja de Nossa Senhora da Conceição), Pau Amarelo, (em frente ao Forte de Pau Amarelo) e a Praia do Janga (na Rua Cláudio S. Bastos, número 190).
Pontos reprovados
Na Região Metropolitana, a Praia do Pina (na Rua Comendador Morais com a Avenida Engenheiro Antônio de Goés), no Recife; as praias Jaguaribe (Rua Santina de Barros) e do Forte (no Forte Orange), em Itamaracá, também foram consideradas impróprias pela CPRH. No Litoral Norte foi analisada a Praia Carne de Vaca (em frente à Igreja Santana), em Goiana. No Litoral Sul de Pernambuco, em Sirinhaém, a Praia de Barra de Sirinhaém foi reprovada em dois trechos: em frente à Escola Municipal Leonildo da Silva e ao Loteamento Ondas da Barra.
No total, 19% dos pontos analisados no Grande Recife foram considerados impróprios pelo CPRH. Esse número cresce quando são vistas as praias do Litoral Norte (33%) e Litoral Sul (29%).
A CPRH recomenda que os banhistas não frequentem os pontos reprovados em cada semana e que eles não sejam utilizados nas primeiras 24 horas após chuvas, quando aumenta o risco de doenças. A agência também orienta que os banhistas indiquem a "presença de resíduos ou despejos, sólidos ou líquidos, inclusive óleos, graxas e outras substâncias capazes de oferecer riscos à saúde ou tornar desagradável a recreação".