Remanescente de uma das campanhas mais vitoriosas do Central - a da Série B de 1986, quando o clube chegou entre os quatro primeiros ao lado de Inter de Limeira, Criciúma e Treze -, o ex-goleiro Adriano Coelho pode mais uma vez fazer parte de uma grande conquista da Patativa: o inédito troféu de campeão Pernambucano.
Nascido e criado em Caruaru, jogar no Central era quase uma obsessão para Adriano. Afinal, era o seu time do coração. “Minha família toda é daqui. Entrei no Central em 1983 para disputar o primeiro Campeonato Pernambucano juvenil e, graças a Deus, fomos campeões. No ano seguinte, já estava como profissional”, relembrou Coelho. “Na campanha da Série B de 1986, eu era o terceiro goleiro. Adquiri muita experiência, pois tivemos bons treinadores naquela época: Erandir Montenegro, Luciano Veloso, Givanildo Oliveira, Ernesto Guedes. Mas, infelizmente, anos depois, tive uma lesão grave e parei de jogar”, contou.
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Após pendurar as luvas, Adriano passou a se dedicar ao cargo de gerente de futebol, função que atualmente ocupa no clube. “Antes de voltar a trabalhar no clube, eu já tinha duas passagens anteriores: em 2013 e 2015. Recebi o convite para retornar no ano passado e aceitei o desafio de reerguer o Central. Fui atrás de Mauro (Fernandes) para nos ajudar. Sabia que não tínhamos condições de pagar o que ele merece, pois é um treinador de elite. Mas tinha de dar o tiro certo para ajudar o clube que torço e da cidade onde eu e meus pais moramos. Graças a Deus acertamos e conseguimos montar uma equipe competitiva, que deu liga, mesmo sem craques. Temos um time de guerreiros e que vai brigar por esse título”, frisou o dirigente.