A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Caixa Econômica Federal formalizaram na última semana a renovação do contrato de patrocínio para este ciclo olímpico. O presidente da entidade José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, anunciou nesta terça-feira, na sede em São Paulo, que o repasse será de R$ 60 milhões até 2020 - sendo R$ 13 milhões neste primeiro ano de acordo.
TÓQUIO-2020
O valor representa uma redução em relação ao quadriênio compreendido entre 2013 e 2016. No último ciclo olímpico, o acordo com a Caixa rendeu ao atletismo brasileiro um total de R$ 90 milhões, sendo que R$ 16 milhões por ano foram designados para atividades da CBAt e outros R$ 6,5 milhões para o Brasil Medalha - programa de investimento em atletas de alto rendimento com chances de subir ao pódio nos Jogos do Rio/2016. Na prática, o aporte para a entidade é R$ 4 milhões menor pelos próximos quatro anos.
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"Tivemos um decréscimo, eram R$ 64 milhões no último ciclo olímpico com a Caixa. Referente aos R$ 90 milhões, eram dois contratos, um de patrocínio e outro com o Ministério do Esporte", explica Toninho. Segundo o presidente, o termo inicial com o valor divulgado em 2013 foi desmembrado pelo banco estatal e, atualmente, o segundo compromisso foi extinto.
No novo contrato, a CBAt deve seguir 14 programas, entre eles, o auxílio às federações. Além disso, a Confederação Brasileira de Atletismo premiará os atletas brasileiros que tenham obtido recordes ou conquistado medalhas nos Campeonatos Mundiais.