DIVERGÊNCIAS

'Homero faltou metade das sessões do Conselho em 2017', diz Arnaldo

Conselho Deliberativo e Executivo rubro-negros seguem sem falar a mesma língua

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 11/04/2018 às 14:51
Foto: Sport/ divulgação
Conselho Deliberativo e Executivo rubro-negros seguem sem falar a mesma língua - FOTO: Foto: Sport/ divulgação
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O Conselho Deliberativo e o Executivo do Sport estão longe de falarem a mesma língua. Após tomar ciência dos questionamentos feitos por Homero Lacerda (presidente do CD) quanto à sua gestão, Arnaldo Barros se defendeu de que esteja se negando a dar esclarecimentos da atual situação do clube, como foi acusado. De quebra, o mandatário leonino afirmou que Homero faltou a metade das sessões do conselho em 2017.

"Não é verdade que os ex-presidentes, sócios e o próprio Homero estão impedidos de fazer perguntas ao presidente. Essas indagações foram rejeitadas pelos conselheiros por uma razão simples: porque elas já foram enfrentadas pelo executivo. Eu, particularmente, estive no conselho e respondi a cada um dos questionamentos. Desde o início da minha gestão foi assim. Ocorre que, o presidente do conselho faltou metade das sessões no ano passado. Ex-presidentes e conselheiros natos praticamente não foram a uma sessão", disparou Arnaldo Barros. "Eles não querem saber o que acontecem com o Sport, mas quando surge dificuldade no futebol, de maneira oportunista, enveredam por cobranças já respondidas. Nas atas do conselho constam que tudo já foi respondido. Mas eles não querem ter nem o trabalho de olhar", complementou.

POLITICAGEM

Para o mandatário do executivo leonino, essa aparição pública de Homero Lacerda tem uma razão: política. "Existe uma clara intenção de desestabilizar a nossa gestão. Querem criar fatos para manter o debate político de forma antecipada, aquecido, gerando a insatisfação e colocando dúvidas na cabeça do sócio e do torcedor. Mas quem acompanha o dia a dia do clube e que vão as reuniões do conselho, sabem que na verdade todas as indagações já foram enfrentadas. Só estão querendo utilizar tudo isso de forma política", comentou.

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