Para 75,9% dos brasileiros, fato de candidato ser gay não altera vontade de votar nele, diz pesquisa
No dia 02 de julho, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pré-candidato à Presidência da República, assumiu publicamente a homossexualidade, em entrevista ao programa "Conversa com Bial", na TV Globo.
Para 75,9% dos brasileiros, o fato de um candidato à Presidência da República ser gay não altera a vontade de votar nele. É o que aponta um levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quarta-feira (21).
Já 5,8% dos entrevistados disseram que um candidato ser gay aumenta as chances de obter o seu voto. Por sua vez, 13,7% afirmaram que as chances de votar em um candidato são diminuídas se o postulante for gay.
4,6% das pessoas ouvidas não souberam ou não opinaram.
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O Paraná Pesquisas ouviu 2003 pessoas em 192 cidades nos 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 15 e 19 de julho.
A margem de erro é de dois percentuais para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.
Eduardo Leite
No dia 02 de julho, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), pré-candidato à Presidência da República, assumiu publicamente a homossexualidade.
"Eu sou gay. E sou um governador gay, e não um gay governador, tanto quanto Obama nos Estados Unidos não foi um negro presidente, foi um presidente negro. E tenho orgulho disso", disse o governador em entrevista ao programa "Conversa com Bial", da TV Globo. Eduardo Leite foi eleito com 53,6% dos votos. Ele tem 36 anos, o que o torna o governador mais jovem em exercício hoje no País. Antes, foi prefeito de Pelotas entre 2013 e 2016 e, antes disso, foi secretário municipal, vereador e presidente da Câmara Municipal na mesma cidade.
Leite disputa a postulação no PSDB com o governador de São Paulo, João Doria, o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus, no Amazonas, Arthur Virgílio Neto. As prévias internas do partido serão realizadas em 21 de novembro.