Lynlee Boemer foi diagnosticada com um teratoma sacrococcígeo crescendo em sua coluna, mais precisamente na região do cóccix. Ele é considerado benigno e um dos tipos de tumores mais comuns encontrados em bebês, mas ainda é bastante raro, ocorrendo em 1 a cada 35 mil gestações.
O tumor encontrado na menina se encontrava em um nível preocupante, elevando completamente o risco de uma falência cardíaca.
Segundo palavras do médico nigeriano Oluyinka Olutoye, que fez o procedimento, o caso de Lynlee era sério e o tumor já podia ser visto com apenas 16 semanas de gestação.
O método encontrado por Margaret Boemer, mãe do bebê, e seu marido, para a solução da condição da sua filha, era fazer uma cirurgia fetal. O processo seria de retirada da criança do útero para ter a maior parte do seu tumor removida, e então o bebê iria ser colocado de volta com o fim do procedimento.
A cirurgia foi realizada com sucesso no Hospital Infantil do Texas, localizado nos Estados Unidos. "Foi um privilégio e uma honra estar envolvido em algo que as pessoas nem sabem que é possível", disse Oluyinka. E segundo o médico, as mães que são as verdadeiras heroínas por colocarem seu corpo em risco em nome de suas crianças.
Com exatamente 8 dias de vida, a criança chegou a passar por mais uma cirurgia para remover o que restava do tumor.
Hoje, Lynlee está com 1 ano e 8 meses. A mãe conta que a menina se encontra muito bem, mas que procedimentos ainda precisam ser feitos. Ela acrescenta que isso vai seguir pelo resto da vida da criança, porque o tumor pode voltar, então é necessário ficar sempre em observação.