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Policiais são demitidos por jogar Pokémon GO em vez de combater assalto

Por consequência da 'brincadeira', dois policiais foram demitidos; Eles tentaram recorrer na Justiça, que negou a contestação

Cadastrado por

Caio César

Publicado em 12/01/2022 às 9:17
O jogo que explodiu em 2016, acabou prejudicando os dois policiais. - Divulgação/Pokémon Go

Um caso envolvendo dois policiais chamou atenção pelo teor inusitado. Isso porque em vez de combaterem um assalto, eles foram procurar pokémons em um jogo. Por consequência do “descaso” das autoridades com a patrulha, ambos foram demitidos e tentaram recorrer na Justiça, que negou a contestação. O caso aconteceu nos Estados Unidos.

Os policiais que estavam jogando durante a patrulha foram: Louis Lozano e Eric Mitchell, do Departamento de Polícia de Los Angeles. Segundo informações divulgadas pela AFP, eles estavam em uma viatura no dia 15 de abril de 2017, quando ignoraram as ligações do supervisor e falaram informações falsas para capturar pokémons.

O carro em que os agentes estavam foi chamado diversas vezes para combater um roubo com suspeitos em um shopping da Califórnia. A câmera interna do veículo revelou que os policiais mentiram ao afirmar para o supervisor que não ouviram o pedido de reforço. As imagens mostraram que eles ignoraram os pedidos via rádio para jogar.

O sistema de comunicação da patrulha gravou as conversas dos dois oficiais, que comentaram sobre o súbito aparecimento de um "Snorlax" — um personagem virtual do universo Pokémon raro de se capturar.

"Por aproximadamente mais 20 de minutos, o sistema de gravação registrou (os policiais) discutindo sobre Pokémon enquanto eles dirigiam para diferentes lugares onde criaturas virtuais apareciam para eles em seus dispositivos móveis", diz o documento.

Brincadeira não terminou bem

A brincadeira acabou não terminando muito bem. É que Louis e Mitchell foram declarados culpados por um comitê do Departamento de Polícia de Los Angeles. Dentre as acusações, estão a de má conduta, jogar durante a patrulha em uma viatura policial; ignorar chamadas do supervisor, declarações enganosas e mentiras durante investigação internas.

Os policiais tentaram recorrer, mas o tribunal manteve a decisão de demiti-los. Ainda tentaram a corte de apelações, mas três juízes revelaram que, por decisão unânime, os agentes continuam culpados das acusações.

Com informações da AFP

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