O meia Everton Felipe já iniciou os trabalhos no Sport e está ansioso para reestrear pelo Leão. Já treinando normalmente com o grupo, o atleta vive a expectativa de ter o seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até a próxima sexta-feira, pois aí teria como ficar ao menos no banco de reservas no duelo do Leão ante o Flamengo, no domingo, no Rio de Janeiro.
"Ansiedade. Joguei aqui na Ilha contra o Sport, mas você jogar a favor é um sentimento incrível. Entrar na Ilha e jogar pelo Sport é algo de outro mundo. Por mim já poderia jogar amanhã, não teria problema nenhum. É um lugar em que estou totalmente adaptado e estou aí para ajudar o professor no que ele precisar", afirmou o jogador.
Everton Felipe retornou ao Sport após três anos longe do clube. Nesse período, aliás, o jogador passou por São Paulo, Athletico Paranaense, Cruzeiro e Atlético Goianiense, mas não teve sequência e nem destaque em nenhum desses clubes. Agora, de volta ao Rubro-Negro da Ilha do Retiro, busca retomar os bons momentos que teve na carreira - e consequentemente no Leão da Praça da Bandeira. Ele, inclusive, disse que volta ao time de coração mais maduro.
"Amadureci bastante. Sou o mesmo Everton, juvenil, brincalhão, tirador de onda e que gosta da resenha sadia. Mas a gente evolui muito como pessoa, cabeça evolui bastante, principalmente com as experiências que tive onde eu estava. A gente evolui bastante para saber dar valor às pequenas coisas, como estar em casa, num lugar que você se sente bem e que dinheiro nenhum vai comprar a felicidade", finalizou.
Neste retorno ao Sport, inclusive, Everton Felipe prometeu tentar ser um jogador ser mais decisivo, algo que conseguiu ser em momentos específicos durante a sua primeira passagem. Além disso, o atleta, recepcionado com uma festa - e aglomeração - no Aeroporto do Recife, descartou ter uma idolatria no Leão da Ilha do Retiro.
"Não sou ídolo do Sport. Ainda estou muito abaixo de pessoas que nunca posso me comparar, como Magrão, Leonardo, Diego Souza... esses caras conquistaram coisas aqui que outras pessoas nunca conquistaram. Digo para torcida que espere isso de mim: aquele cara guerreiro, trabalhador e que vai tentar ser mais decisivo, porque é o que o Sport precisa neste momento e está querendo. Fazer gols, resolver jogos com todo grupo, porque se Deus quiser vai ser um ano de felicidade", completou Everton.
"Quando entrei em campo por esse clube, dei a vida em campo. Tecnicamente alguns dias foram ruins, mas aquela vontade de correr por esse clube sempre foi de outro mundo. Essa camisa é muito pesada", finalizou.