O jejum de seis partidas sem vencer que o Náutico teve antes da chegada do técnico Marcelo Chamusca renderam ao Timbu um jejum de mais de um mês sem ganhar nos Aflitos. A última vitória aconteceu no dia 21 de julho, quando derrotou o Brasil de Pelotas por 2x1. Desde então, o time empatou com o Brusque e perdeu para o Confiança e Cruzeiro.
Esse "tabu" não é algo que a torcida alvirrubra esteja acostumada, principalmente se considerar o histórico recente da equipe jogando no Eládio de Barros Carvalho. Antes de ser goleado pelo Confiança por 4x0, no dia 7 deste mês, o Náutico estava há nove meses sem perder em casa, mantendo uma das maiores hegemonias do País.
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Próximo domingo (29), a equipe pode voltar a fazer as pazes com os Aflitos, quando recebe o Vitória, às 16h, pela 21ª rodada da Série B. Os baianos estão na zona de rebaixamento e ainda não venceram nenhuma partida jogando fora de Salvador.
O estádio dos Aflitos, por sinal, foi um dos assuntos abordados pelo técnico Marcelo Chamusca nesta semana. Apesar do Governo do Estado não ter inserido à volta das torcidas no novo protocolo de convivência da Covid-19, o treinador não esconde a vontade de ver a casa cheia em breve.
"Tenho torcido muito para que, com segurança e no momento certo, a gente possa ter a possibilidade de jogar com a nossa torcida no estádio. Acho que essa possibilidade vai fazer com que o Náutico cresça muito nessa reta final de competição. Todas as vezes que enfrentei o Náutico, jogando com o estádio cheio, com a sinergia time/torcida, é muito difícil conseguir se sobrepor ao Náutico", afirmou.