Nenhuma pessoa tem mais valores ou menos somente pelo tom de pele, e jamais se deve humilhar ou julgar alguém por isso. Porém não foi isso que aconteceu na partida entre Brusque e Londrina, em Santa Catarina, pela 21ª rodada da Série B. Após o término da partida, o jogador do Londrina - Celsinho - relatou ter sido chamado de 'macaco' pela torcida rival e o clube também divulgou imagens com sons da torcida falando a palavra.
- Tite convoca lista de jogadores para a seleção brasileira e torcida sente falta de nomes importantes; veja quem
- Advogado quebra silêncio, anuncia fim de transição jurídica e é mais um a sair de cena no Santa Cruz
- Flamengo lança uniforme em homenagem ao movimento LGBTQIA+
- Daniel Alves seria convocado para a seleção brasileira se estivesse jogando na Europa? Veja
- Atletas do Junior Barranquilla são vistos cheirando ''veneno'' durante a partida
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) condenou o time do Brusque à multa de R$ 60 mil e a perda de três pontos na tabela da Série B do Campeonato Brasileiro. A decisão ainda cabe recurso.
O julgamento, que aconteceu na tarde desta sexta-feira (24) de forma virtual, teve o depoimento e o reconhecimento do presidente licenciado do Conselho Deliberativo do clube catarinense, Júlio Antônio Petermann, que afirmou ter chamado o atleta com palavras racistas, como ''vai cortar esse cabelo seu cachopa de abelha''. Diante disso, Júlio foi condenado a pagar uma multa de R$ 30 mil, além de 360 dias de suspensão.
''Na realidade, o que aconteceu é que eles estavam entre o banco e o alambrado se aquecendo e ali e estavam xingando o Brusque. Teve uma hora em que me irritei e realmente proferi 'cachopa de abelha vai jogar bola'. Isso foi um momento inadequado, onde o jogo estava quente, o pessoal xingando a gente'', disse Júlio.