Em evento realizado em Israel, o presidente da Fifa Gianni Infantino voltou a se manifestar de maneira positiva à Copa do Mundo ser realizada a cada dois anos. O assunto entrou em pauta pela primeira vez quando o francês Arsène Wenger, ex-técnico do Arsenal e hoje chefe de desenvolvimento global da entidade, levantou o tema no último mês de setembro.
Infantino comparou o evento mais importante do futebol à outros cases de sucesso no mundo dos esportes que funcionam num intervalo de tempo mais curto do que quatro anos.
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"O prestígio de um evento depende de sua qualidade, não sua frequência. Temos o Super Bowl todo ano, Wimbledon ou a Champions League todo ano, e todos ficam empolgados e esperando por eles", comentou o suíço.
A ideia, além de reduzir o tempo entre uma Copa e outra, também englobaria um calendário mais enxuto, com menos jogos nas Eliminatórias, assim como a diminuição de amistosos. Por outro lado, a medida não é bem vista pela maioria das federações regionais, como a Uefa e a Conmebol.
"Acabe com todo o resto. Organize apenas competições significativas e tire todas as competições paralelas do jogo. As pessoas devem entender o que está em jogo e só ter jogos com significado", defendeu Arsène Wenger.
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