Com poucas cotas financeiras garantidas para 2022, o Santa Cruz terá que encontrar outras alternativas para fazer um bom planejamento para a próxima temporada.
Em entrevista ao programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal, desta segunda-feira (18), o presidente Joaquim Bezerra contou que estuda trazer investidores não só entre a torcida Coral, mas principalmente de fora do país.
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"A gente sabe que vai buscar esse investidor entre os tricolores, fora do âmbito dos empresários do Santa Cruz e a nível internacional, porque existem vários investidores de fora que têm o Santa Cruz como um grande time, para que possa haver investimento", contou o dirigente.
Ele prossegue: "Mas nenhum investidor irá fazer um investimento se ele não tiver segurança jurídica. E a segurança jurídica, que é o retorno desse investimento, só se dá através, por exemplo, da criação da Sociedade Anônima de Futebol".
"Então isso é um trabalho que a gente está, a quatro mãos, estudando e muito em breve estaremos apresentando ao Conselho Deliberativo do clube e, logo em seguida, ao público geral".
Segundo Joaquim, o projeto não é de agora.
A procura de um grande investidor vem sendo feito há alguns meses e a primeira coisa que o clube terá que fazer é se potencializar juridicamente para assegurar a vinda desse apoio financeiro.
"Começamos o planejamento há três meses", disse.
"Estamos procurando os melhores parceiros a nível de escritório de advocacia para apoiar esse projeto, porque a gente tem que ter uma segurança jurídica e passar essa segurança para o investidor", reforçou o presidente.
Balanço auditado
Herança da gestão passada, Joaquim Bezerra destacou o papel do contador Ítalo Mendes, que esteve no Santa Cruz quando Constantino Júnior ainda era o presidente e seguiu após a vitória do ProSanta na eleição deste ano.
Segundo o dirigente, o clube terá os balanços de 2020 e 2021 auditados para apresentar aos potenciais investidores.
"Apesar de não ser uma obrigatoriedade, ainda, por parte da CBF, mas dentro do Fairplay Financeiro, o Santa Cruz já teve o balanço auditado de 2020 e terá os balanços de 2021 também auditados", ressaltou o presidente Tricolor.
"Isso já faz parte do processo de governança corporativa onde isso trás segurança para os investidores, porque números auditados, sejam eles positivos ou negativos, são fidedignos do que estão sendo demonstrados".