O termo "Limite ético" esteve presente na fala do técnico Tite após ser questionado sobre as últimas declarações de Neymar sobre sua vida fora dos gramados. Em entrevista ao canal "Fui Clear", o camisa 10 do PSG e seleção brasileira falou que não deixaria de sair por conta das críticas e que as pessoas teriam que cobrá-lo pelo que ele faz dentro de campo. Durante coletiva desta sexta-feira (29), que definiu os novos convocados do Brasil para os próximos jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar, Tite não quis opinar sobre as falas de Neymar.
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"São assuntos de manifestações individuais dos atletas, não só do Neymar, mas de qualquer outro atleta que se manifeste de forma pública. Não tem técnico aqui para avalizar e direcionar o que está certo, o que está errado, os sentimentos e as suas manifestações. Eu não sou comentarista de manifestações, eu não me permito a isso", ressaltou o treinador da seleção.
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Tite também frisou que, mesmo sendo o técnico da entidade brasileira de futebol, ele não teria o poder de influenciar nas decisões e falas de Neymar. Apesar do treinador ter uma opinião sobre a postura do camisa 10, no qual ele não quis externar, a cobrança sobre o atleta seria apenas quando o mesmo estivesse sob o comando de Tite.
"O meu limite ético é o limite de quando está comigo no trabalho, ter a disciplina, desempenho, conversar olho a olho aquilo que nós buscamos, aquilo que nós projetamos. Essa é a minha função. Eu não vou extrapolar, eu não tenho o poder, eu não sou o técnico do PSG. Sou técnico da seleção. E eu não preciso ter opinião para tudo e externar isso de forma pública. Eu tenho muito respeito, e há um limite ético. E para mim, esse limite ético é o de não externar isso", completou.
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