Embora estejam "montados" em máquinas super tecnológicas, um piloto de Fórmula 1 é, também, um atleta.
O esforço feito para guiar um carro que, no caso do GP da Arábia Saudita, chega mais de 320 km/h e tem velocidade média de 253 km/h é tamanho que o piloto chega a perder de três a seis quilos em uma única corrida.
Depois das corridas, todos os pilotos devem se pesar e o motivo não é apenas como precaução e cuidado com saúde, mas também faz parte da regra. Numa categoria tão equilibrada, onde 1 segundo pode separar o vencedor do derrotado, qualquer detalhe aerodinâmico pode fazer a diferença.
Por isso, a Fia estabelece um peso máximo e mínimo para que cada carro, levando em consideração o o piloto, participe das corridas.
É, por esse motivo, que os pilotos são pesados após as corridas, de forma a garantir que estejam dentro dos parâmetros impostos pela regra, que são de no mínimo 740 kg, sem combustível.
O piloto, por sua vez, deve pesar no mínimo 80 kg. Caso não atinja esse peso, a equipe deverá adicionar lastros, espécie de peso, ao carro.
Maior parte do peso perdido é líquido
Um carro de Fórmula 1, por mais tecnológico que seja, passa longe de ser confortável. Além de ser "apertado", que já gera um ambiente quente, o piloto traja luvas, bala-clava, macacão e capacete, que tornam a temperatura do cockpit bastante elevada.
Isso somado à altíssima velocidade e pressão aerodinâmica que demandam um grande esforço do piloto para, que chega a desidratar durante uma corrida.